No sábado logo depois do Carnaval, o grupo de bailarinos em formação do PONTO DE CULTURA CIRCUITO DE DANÇA foi à Santa Tereza conhecer o Parque das Ruínas e o Museu da Chácara do Céu. A visita fez parte da oficina de História da Arte que está sendo desenvolvida pelo professor Sergio Barros que acompanhou e orientou o grupo na apreciação das obras. A aula passeio já começou no bondinho, onde a maioria nunca havia entrado, e continuou pelas paisagens e arquitetura do bairro e do próprio Parque. Nas salas, exposição sobre os cem anos de Carybé, obras de Portinari, Di Cavalcanti, entre outros. Chamou a atenção do grupo a exposição de projetos arquitetônicos e urbanísticos que apresentou esboços de Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Carlos Leão e até do paisagista Burle Marx.
Foi um momento singular na vida desses alunos que se encantaram, inclusive, com a calma e o silêncio daquele espaço. Alguns sinais de falta de manutenção foram o único lamento.
A propósito, a exposição dos trabalhos produzidos nesta oficina terá início em abril!
Ponto de Cultura no exercício da criação
O Ponto de Cultura Circuito de Dança recebeu para a oficina de Composição Coreográfica a professora Fernanda Rocha, graduada em Dança pela UniverCidade.
Fernanda possibilitou um maior entendimento do processo de formação de frases coreográficas e dos elementos constitutivos de roteiros coreográficos. As respostas do grupo de bailarinos em formação às suas propostas foram muito interessantes e criativas. Fernanda soube provocá-los no sentido de descobrirem soluções para as situações que ela criava. Foi uma oficina extremamente enriquecedora para o grupo.
Começam as atividades do
Ponto de Cultura Circuito de Dança
O Ponto de Cultura Circuito de Dança iniciou suas atividades, com grande entusiasmo, convidando a fisioterapeuta e profissional da Dança Núbia de Lima Barbosa para dar aulas de Anatomia e Consciência Corporal aos alunos integrantes do grupo de bailarinos em formação do Circuito. Núbia é docente da graduação e pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna e tem proporcionado momentos de extrema riqueza de experiências, reveladoras da geografia do corpo. Sua forma singular de associar informações teóricas a vivências corporais permite o entendimento claro dos conceitos anatômicos a partir da percepção do próprio corpo. Mais que isso: Traz a possibilidade de se desenvolver um olhar capaz de perceber, no corpo, os registros de sua história, bem como de compensar padrões motores e posturais, constituídos a partir de comportamentos cristalizados no cotidiano e que traduzem nossas atitudes diante de nós mesmos, dos outros e do mundo. O grupo de alunos e toda a equipe se sentem felizes e honrados por ter uma profissional e figura humana de tamanha grandeza entre nós.
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